Técnica:
Serigrafia 125/150
Assinada
52 X 42 cm (a mancha)
72 X 51 cm (total)
"Homenagem ao Mestre Cruzeiro Seixas" de Luzia Lage
LUZIA LAGE
Nasceu em outubro de 1962, em Lisboa.
Completou o Curso de Desenho e Pintura no IADE, tendo frequentado simultaneamente o Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
É uma artista plástica portuguesa que se destaca pelas suas obras de inspiração surrealista, com cores vibrantes e retratos de expressões humanas e animais. Estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e desenvolveu uma prática artística que mescla elementos tradicionais da arte portuguesa ao surrealismo. Sobre a autora escreveu Lídia Jorge: “Através do expressionismo animista, a sua obra revela o rigor do desenho, a transfiguração do corpo e a liberdade no espaço”; “...Luzia Lage pinta a perplexidade da Vida. O peso do real e a leveza da superação. A força do sonho e a lonjura do sono. O mistério da criatividade e o limite das mãos. O deslumbramento da ideia e a oscilação da matéria…”.
Representada em várias coleções particulares nacionais e internacionais, e com mais de duas dezenas de exposições individuais desde 1996, Luzia Lages já foi premiada com os seguintes prémios: 1º Prémio Imprensa na categoria de Artes Plásticas “Personalidade Feminina de Portugal 2009” e o Prémio Internacional: 1º Prémio de Pintura e Fidelidade à Arte atribuído pelo Vera World Fine Art Festival 2015.
Além das muitas exposições individuais e coletivas em que participa, a autora trabalha com obra pública, desta destacamos o painel tridimensional em azulejo - “Mães de Água”, CREL e o painel comemorativo coletivo para a inauguração da Casa do Artista em Lisboa.
Na nota de divulgação da exposição Majestosa Imperfeição II refere: “A Vida é a natureza que sustenta os seres pulsantes, vegetais ou minerais, sustenta tudo o que é visível ou o que está por acontecer. A diferença entre o ser humano e um rio poderá ser nula se o rio for compreendido em absoluto. Não, não está ao nosso alcance por que a vida é imperfeita e, como tal, esquiva ao seu leito geométrico e o rio não se deixa enganar. Ainda que os faunos e as gentes adormeçam ou se precipitem em queda desamparada, a vida irá perpetuar o seu jogo surpreendente espelhando-se no universo.”
